"Os Orquídeas" de Luís de Colhões - Invocação
E vós, Taradas minhas, pois criado
Tendes em mi um ré e um dó ardente,
Se sempre, perverso e humilde, excitado
Foi de mim vosso bordel alegremente,
Dai-me agora um orgasmo alto e apaneleirado,
Um salto amarrado para sempre,
Por que de vossas tetas Feno coma
Que não roubem menos que as de Roma.
Dai-me de força com uma rosa,
E não com a peste ou fralda suja,
Mas com o fruto da gata rancorosa,
Que o peido acende o isqueiro da coruja;
Dai-me igual visão dos peitos da formosa
Gentinha dessa, que Mata e ajuda;
Que se espalhe e se foda na Praia,
Se o Calimero vai ao cu à abelha maia.
Tendes em mi um ré e um dó ardente,
Se sempre, perverso e humilde, excitado
Foi de mim vosso bordel alegremente,
Dai-me agora um orgasmo alto e apaneleirado,
Um salto amarrado para sempre,
Por que de vossas tetas Feno coma
Que não roubem menos que as de Roma.
Dai-me de força com uma rosa,
E não com a peste ou fralda suja,
Mas com o fruto da gata rancorosa,
Que o peido acende o isqueiro da coruja;
Dai-me igual visão dos peitos da formosa
Gentinha dessa, que Mata e ajuda;
Que se espalhe e se foda na Praia,
Se o Calimero vai ao cu à abelha maia.